quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sócrates duo com Tom Cruise

Na verdade o Sócrates gosta é de palhaçada, faz um comunicado sobre o freeport, limpo integro honesto, e hoje afinal não foram analisado as escutas, dele e do amigo.
Ainda vou ver o Sócrates em Hollywood, a fazer filmes com o Tom Cruise, em “Missão Impossível”.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A LAGRIMA

A lágrima é uma gota de agua, que tanto verte como um beijo como verte como sangue.
A lágrima é algo se solta sem desejo, e cai sem pedir.
A lágrima é o sentir de uma emoção, e soltar de uma tensão.
A lágrima desliza pela maça do rosto, e revela um segredo.
A Lágrima espelha a alma, revela o seu estar.
A lágrima engana quem a olha, onde só a dona sabe o seu significado.
A lágrima cai, por uma simples, foto, ideia, sensação, desejo, dor, amor, tristeza, alegria, vontade, perca.
A lágrima cai por tudo e por nada.
A lágrima é um sentir de quando se cruza com alguém ou algo especial e raro.
JAM 21/07/2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

AMIGO INSEPARAVEL E INESQUECIVEL

Ele é macio, agradável, calado e inteligente.
Ele esta sempre presente comigo, acompanha-me para onde eu vou, não protesta, não discute.
Ele ensina-me, educa-me e esclarece-me.
Muitas vezes não é tratado como devia de ser e merecia, com dignidade, esqueço-me dele. Esquecido numa prateleira, mesinha, canto isolado, para mais tarde o recuperar novamente quem sabe.
Mas.
Mas. Nunca deixo de o procurar em cada local onde um possa estar, e ele mesmo assim, nunca se recusa a acompanhar-me, desfruta dos mesmos prazeres que eu, saboreia os bons momentos que passamos, entrega-se de alma e corpo a esta relação tão intima, especial e compincha entre nós dois.
Eu, o prazer de o ter, e ele, a satisfação de me ter, somos companheiros, nos bons e maus momentos, estamos sempre presentes um no outro.
Este amigo mudo, de vários tamanhos e varias espessuras, com uma cultura imensa que ma entrega sem cobrar nem protestar.
Ele é, sempre o meu companheiro DE, DA e PARA a VIDA.
Ele é, o meu amigo LIVRO.

O sonho da foto

Olá linda, lindona, linderrima

Acabei de receber a tua Foto de biquíni passeando á beira-mar na praia e gostei mesmo, mesmo muito, mesmo muitíssimo.
Senti o mar e o calor, a aragem a percorrer-me, o odor daqueles corpos todos uns molhados, ou suados ou outros cheios de sol e cheios de bronzeador.
Imaginei-me sentado ou semi deitado na areia daquela ou outra praia junto ao mar, e tu vinda do além a passar devagar, sensual, sexy, e deslumbrante contemplando o mar imenso alheia a tudo e todos.
Vinhas solitária, eras uma ilha isolada num oceano, a aragem levantava-te ao de leve os cabelos, tu atirava-los com um gesto suave da cabeça para trás e refrescavas-te com o ventinho, fechando ao de leve os olhos disfrutando o prazer do acto. Paraste, com a mão tocas-te na ondulação e refrescas-te a face e seguiste.
Eu, assim como todos daquela praia incogita os homens e muitas mulheres seguimos lentamente o seu passar a passear. Acompanhamos lentamente esse deslizar na areia encantador e pensei no que seria uma praia sem musas como tu.
Chegou-me o teu cheiro, o teu sabor de pele, o teu perfume. Nesse instante, éramos só nós, supliquei naquele momento que um raio te caísse em cima e reparases em mim, e assim como nos filmes despertasse-te um desejo e te dirigisses a mim onde juntos nos perderíamos ali e naquele momento. Vi-te seguir impávida e dolorosamente soube que nem foi dada a minha existência.
Desperto deste deslumbre quando um cachorro resolve fazer um buraquito mesmo ali e me salpica de areia e entristeço de só nos filmes acontecer essas coisas.
Só então dou conta de tudo estou a olhar a tua foto de biquíni, onde as tuas costas, ancas e pernas enchem a foto e descubro como uma imagem tem a força de um exercito desde que valha a pena.
bj e obrigado

SIMPLESMENTE

Se me perguntassem o que é que estou a ler agora, na maior parte não sei explicar o autor, ou o título, só sei resumir o seu conteúdo.
Porque?
Porque, o meu enriquecimento, só a mim diz respeito e não procuro nem tenho o cuidado de memorizar exaustivamente nada do que leio. Leio simplesmente, acredito que o saber salta fora aquando menos se espera.
Não precisa necessariamente antes pelo contrário, de haver necessidade para exibicionismos, como aqueles que sabem e enumeram uma serie de títulos e autores com um cuidado extremos de ficar bem definido e referenciado não vá estragar o seu curriculum.
No entanto adoro defender-me desta má memoria (real ou Defesa), e sublinho frases, onde de tempos a tempos releio-as.
Estes livros, todos eles, muitas vezes companheiros de viagens verdadeiras ou ilusórias, ou serões, e principalmente de magníficos e puros pequenos-almoços. Mas, sempre e sempre deliciosas companhias de sol, onde absorvendo a sua energia, relaxo acompanhado da imensidão do mar.
As suas leituras hoje, só me é possível com a ajuda de um lápis esse sócio indispensável que comigo regista o que para outros danifica ou estraga, essas frases despreocupadas e que tocam e se cravam no sentimento.
Estas frases transcritas são de actos de humanismo, objecções, culturais, conhecimentos, valores, ditos, pensamentos entre outras. Os livros e companheiros são escolhidos de interesses num tema ou na curiosidade desperta durante as leituras, em livros, artigos ou conversas, enfim onde e quando a minha curiosidade intima é desencadeada e aguçada, provocando um encadeamento de comprar e desfolhar dois ou três ou ate mais livros referenciados.
Através deles acabo sempre por aprofundar, esclarecer, definir, compreender alguns que escrevem ou não e ou se expõe a escrita para assim se darem a conhecer de si e por si aos outros. Acontece também as surpresas que eles me elucidam de juízos criados através de influências, informações, onde defeituosas provocam uma criação defeituosa e enganadora de seres.
O certo certo, é que todas estas frases fazem parte de livros. Livros, com interesse da primeira a ultima página, onde tento guarda-las para um futuro próximo ou distante, ao reler reflectir sobre a minha evolução como Ser, Pai, Homem, nesta sociedade.
Esses Livros servem, serviram, e servirão sempre para enriquecer esta pessoa, contribuindo para o principal objectivo.
SENTIR-ME BEM COMIGO PROPRIO.
João A. Moreira
1998

MEMORIAS

Acordo e vejo-te deitada, serena como o mar em noite de verão, reflectindo o luar.
Chego, e vejo-te voando como um anjo, emanado charme e beleza impossíveis de alcançar.
Passas por mim, e o coração palpita, estremece como um terramoto.
Sentas-te ao meu lado, o teu calor aquece-me como nem mil lareiras o conseguiriam.
Deito-me, olho-te, desejo o quanto gostaria de te proporcionar esses teus sonhos, desejos e prazeres.
Se, algum dia, dei entender que não te amava, foi pura ilusão. Não foi jamais a revolta de não conseguir reconhecer o quanto estava errado. Agradeço-te a excelente companhia no jantar de serão de domingo. Mais uma vez, perguntei-me onde andei para não conseguir abrir a minha carcaça e provocar-te tantos desgostos.
Para ti é tarde.
Para mim resta-me a consolação de que por tempos fui aquilo que podia ter sido; dar prazer e felicidade no dia a dia, ver-te radiante, como sempre devias estar.
Valeu a pena?
Só o tempo o dirá, e mostrará a verdade á vida.

JAM
10/01/1997

SAUDADE

Sentei-me.
Cerrei os olhos. Focalizei radiante a cara com o sol forte e intenso.
Deixei a mente fluir pelo mar ali ao lado, e aos poucos, os raios de sol foram-me aquecendo o rosto e o corpo, como é frequente.
Vou, ora rodando para a Esq. Ora rodando para a Dtª., a fim de o seu tonificador de cor poder cobrir em toda a plenitude da minha face.
Ali sentado, frente ao sol, esticadamente parado, vou aos poucos me deliciando desta oferta tão gratuita.
Os raios trazem o calor, esse calor cobre-me, é assim como o veludo de uns lábios que me vão beijando, a testa, os olhos, o nariz.
Eles, fechados, e o nariz ofegante de prazer, as maças do rosto ardendo ao rubro de tanto receberem. Chega aos lábios, esse veludo seco diferencia-se da suavidade húmida e doce dos teus lábios.
Tomo consciências das diferenças e penso.
Desejo então, como seria bom ter-te aqui e sentir-te nestes dias deliciosos podendo saborear também essa tua boca simples e repleta de energia e mel.

JAM03/2003

Olhos ABERTOS ou vendados!

o que se apregoa muitas vezes não sai como se deseja. Quando se enche a boca vendendo a teoria da Globalização, essa teoria importada das Américas onde já em desuso, abertos os olhos para a economia global ser rentável num período determinado e limitado do tempo, importamos por este tristes políticos para este irracional cantinho, onde tem mais de sangue árabe do que se pode imaginar.
isto de se ser o rabo da Europa não e ao calhas, temos a pedantice de acharmo-nos europeus mas se julgarmos a evolução social e politica reparamos que estamos mais próximos de África.
No entanto a real globalização esta sim nisto que aproxima um recatado tibetano ao centro de NY com um simples teclar de dedo.
E nessa globalização real, verdadeira, justa, transforma-nos a vida simples vizinhos de casa ou rua nuns vizinhos de países continentes e ate planetas.
Nesses vizinhos do acaso de cruzamentos de fotos, escritos, perfiles etc. etc. etc. salta sempre um ser especial, um que nos diz aquilo que precisamos e queremos.
Se soubermos ser justos, francos, honestos e verdadeiros sem entrar em transmissões de imagens virtuais e transparecer umas vidas diferentes das reais com intuito de se ter benefícios, então ai sim, pode-se sempre encontrar esse anjo ou anja que nos saberá segredar as verdade e nos dar a força que nos falta.
Pensamento do dia ou dias pois isto tem dias

A chave

A "chave" deve ter sido das coisas mais importantes da humanidade todos os seus segredos têm uma "chave".
Cada seu ser humano tem os seus segredos, e esses precisam da "chave"
Por incrivel que possa parecer muitas das "chaves ", precisam de outra chave.
a CHAVE é um objecto misterioso, cheio de significado, secreto, pessoal, intimo.
abre alas de catadupas ............

Quando ouvimos o "UI" do nosso filho

Na verdade atrás de uma flor se escondem muitos segredos. a simples necessidade de dar força a uma amiga que precisa de consolo pelo apoio á filha. chegou-me este sentir tao verdadeiro e tao constante.
"Ser Pai,
Tudo não passa de um episodio, numa serie que já teve origem, mas não tem fim, onde se constróem episodio após episodio, onde o guiam que esta escrito e nós pais o tentamos melhorar e alterar.
Vamos construindo um filme uma serie, que terá o seu ÓSCAR, onde esperamos e sonhamos que consiga-mos ser uns realizadores excelentes de um so filme ou varios filmes.
somos anotadores, caracterizadores, guionistas, produtores, realizadores, musicologos, contribuimos em tudo para esse projecto, fazemos figas para que no platou da vida ele seja um sucesso e vivemos numa permante angustia se as decisóes tomadas sao sempre as mais indicadas.

O Colo Feminino.

Em tempos idos, o “colo”, de uma mulher era local de muitos sinais.
Sinais de riqueza onde se exibiam jóias. A montra do seu pecúlio e capacidade de as possuir, local de exposição por excelência.
Sinais de estado de espírito e ansiedades, os calores revelavam ideias a quem de interesse.
Sinais de inquietude e estados de espírito, quando era altura de se mudar de rumo, ou mudar de estratégias.
Sinais de idade e frescura, onde se enrodilhavam, com rendas em disfarce do tempo mais avançado.
Sinais de conspiração, e de serenidade e diplomacia, onde se passa sinais de procedimentos seguintes ou alturas certas de se tomar as decisões.
Nessas mesas mais variadas enaltecidas das mais variadas formas, o único e primordial objecto que se carecia e em parceria com a sua tutora, onde através dele se transmitia os códigos certos nos momentos certos dos desfeches das situações.
O leque, esse tal objecto que hoje é tão recusado, esquecido e ridicularizado teve um papel muito importante no caminhar e das sociedades da nobreza.
Através deles e dos códigos pré estabelecidos, nas formas de abrir, fechar, rodar, abanar, tocar, retrair, na brusquidão ou não do seu manuseamento, eram dadas informações, ordens ou decisões de como se seguiria a decisão seguinte.
O usar de um leque era obrigatório, pois através dele se evitava prenunciar uma palavra. Ele foi um o transmissor de muitas decisões importantes da sociedade.
Por isso quando vejo um “colo” assim, fico fascinado, tenho tendência e sentir o seu aveludado, saborear a sua essência, cheirar o seu aroma.
Um colo como este onde a sua cor de ouro luzidio, nos faz divagar e perceber o valor da sua tutora, a pele de bronze que nos faz desejar tocar-lhe e sentir a sua magia, imaginar o odor superior a tantos perfumes raros e caros deixando-nos embriagados com o seu aroma, desejar saborear a textura de um exótico paladar que onde nos obriga a uma degustação cuidada e refinada, e quase que nos obriga a escutar aquele tique taque no peito e desejaríamos que chamasse o nossos nome em surdina.
JAM 24/09/2009

O sentir do que nao sabemos definir

Recebi uma informação aqui na minha insignificante página, de um recente texto onde relata uma viagem que matou o tédio de uma folga indesejada.
Meio admirado com o desenquadrar de uma folga de FDS, onde revela uma pessoa sozinha mas bem acompanhada pelo seu gato, onde a família tem um quê de estranho. Onde a tristeza deveria de ser trocada por um outro sentimento.
Na decisão de fazer algo, mesmo sem saber o quê, lá foi ela ate as origens percorreu estradas, caminhos e ruelas, no fundo sentindo o apelo da tradição e o sentimento da envolvência e adora a “tal” Família.
Dei por mim a percorrer essa estrada, sentir esses sentidos, passear nessas ruas, cheirar esses cheiros, pisar essas pedras, saborear esses doces. Deu-me a saudade do meu montinho.
No entanto é na verdade um percurso vão vago e de ora aqui ora acolá de vestígios de gente, mas mesmo assim, isso irrita-me teria preferido percorrer essa estada e caminhos com um perder de vistas sem vestígios nenhuns de gentes que muitas delas já não trazem tradição rural. Não têm a genuinidade das terras. A imensidão da via longaaaaa, onde o preto mancha o odre, o castanho, o azul, o verde, os campos, as pedras, guia-nos num percurso seco, e abafado. Se nos reduziu as distâncias por um lado, também retalhou aquelas terras sagradas.
Mas sempre que a percorro, também eu me perco, prefiro faze-lo em silencio, desejando encontrar o que lá esta, sentir o que lá esta, caminhar pelo que tantos outros caminharam.
Saio sempre muito antes do meu destino mais perto, prefiro percorrer as entranhas dessa terra, passar pela terra da cortiça, pelas barragens, aldeias e lugarejos, e chegar ao modesto montinho já meio atestado de satisfação da saudade deixada desde a última vez.
Na aldeia da serra, nunca se vê muita gente, mas sabe-se das suas existências, nas entradas vê-se os vestígios de vivencias, e do cuidado que se põe no tratamento que se tem das suas coisas e moradas.
A custo tento entender o cultivo rápido e exagerado das vinhas (nova moda), vinho do Alentejo é que esta a dar.
então? Retira-se as oliveiras centenárias, incentivasse a cultura das vinhas, e pronto começamos a confundir o norte com o sul, (lá vão as olivas pró douro não tarda). Aquela paisagem das cúpulas das oliveiras, começa a encontrar clareiras de vinhas, entristece mas eu sou adepto do alentejano leve e encorpado, apaladado, tento justificar mas custa a aceitar.
Os afazeres locais embora cansativos e torturantes, sabem bem, são um bom remédio as insónias, que mesmo sem justificação elas aparecem. Precisamos de saborear a noite e a sua calmaria, sentir o fresco, ouvir o silêncio. Fico muitas vezes na companhia da noite e do breu, deliciando-me com a luminosidade da noite contemplando o negrume dos céus coberto pelo tapete daquelas luzinhas mínimas.
Muitas vezes vou-me deitar não por vontade mas porque é preciso o dia seguinte precisa de ser recuperado pelos dias que devia e não foi feito nada. Fico sempre exausto, derreado, martirizado, mas revigorante, sem dores, vitalizado.
Na hora do regresso, fica sempre a promessa de que rapidamente regresso, mas a vida nem sempre ajuda, e o que deveria ser uma semana acaba por se tornar em mais tempo com muita pena minha.
Volto regresso, o carro percorre a estrada quase sempre no fim do dia para se aproveitar ao máximo a estada. Vai-se instalando a saudade, o silêncio trás promessas de um regresso rápido e do aproveitar o espaço mais e melhor. Pergunto-me o porque de tanto tempo de ausência, culpabilizo-me e prometo-me a regressar mais vezes e não deixar este sentimento alojar-se assim em mim.
JAM 30/09/2009

Tenho Pena

tenho pena, não do que foi, nem do que viria.
tenho pena, porque não percebi o que poderia vir a entender.
tenho pena, porque no meio de tanta coisa, pode estar algo sem coisa.
tenho pena, de decisões involuntarias que podem se voluntarias.
tenho pena, do não que deveria de ser um sim.
tenho pena? tenho, mas o cruzar dos caminhos é assim.
mas pena teria, de não ter tido capacidade de escrever isto.
pena teria, de não saber o que nos faz andar aqui.
pena teria, se nunca me tivesse cruzado contigo.
fica a passagem,
ficam as intençoes.
se a curiosidade vier, aqui me encontrarás
JAM06/10/2009

O Outono cheio de musica

Quando a escrita e o sentimento são de excelente qualidade nada e indolente, nem perda de tempo, antes sim, um ganhar de capacidade em revelar os sentidos interiores.
O Outono é sempre algo vago, nostálgico, saudosista, e melancólico mas pode ser, romântico, introspectivo, aconchegante, sentimental entre outras.
O sol entra e penetra sempre com força com o encoberto ou ate mesmo tapado, e na conjugação mar sol, com uma névoa, então é algo que não se consegue descrever, o cascol enrolado ao pescoço, ocultando os lábios, e recostados numa cadeira penetrando nesta imagem, entramos numa dimensão única onde o silêncio não nos deixa sair facilmente desse envolvimento.
O chorar das guitarras apela ao sentimento, e se escutado num Outono puro então as lágrimas caem, o gemido da guitarra arrepia, o compasso do violão desacerta o nosso coração.
A voz dela estremece as nossas mentes, onde o ouvido se afina para beneficiar ao máximo os seus ditos de sonoridades. Não é todos os dias que o escutamos, mas é todos os dias que o sentimos.
Uma nova vaga trazida ora pelas ondas do sul ou do norte, refizeram a visão de uma sonoridade reportada por reprodutores de outras áreas, fazem jus a que desde bem aplicado a produção e criação nacional tem aderentes jovens, médios e idosos, passa a ser uma bandeira nacional onde nos rendemos ao patriotismo muitas vezes reclamado como ausente.
“Nada vale a pena quando a alma é pequena….” Diria alguém, mas também alguém o disse
“Neste pequeno pedaço de terra esta um Grande NAÇÃO”…, o fado retoma a era das descobertas, onde chegamos mais longe que os outros chegaram e deixamos o cunho do sêr.
Escrever estas linhas como contraponto, não e fácil pois nada sai naturalmente, necessito de um esforço extra-dimensional para poder entrelaçar todo estes sentimentos. E o que faz eu exercer esforço consiste na necessidade da resposta a leitura excelente.
JAM09/10/2009

ACTOS

Actos são atitudes,
Actos são vontades,
Actos são a concretização de um desejo,
Actos são o impulso do sonho,
Actos são o realizar da vontade,
Actos são tudo aquilo que queremos,
Actos são a explosão da reflexão,
Actos são o extravasar do cheio,
Actos são a anulação da cobardia,
Actos são o confronto com a inércia,
Actos são mover o que estava estagnado,
Actos são o acordar do adormecido,
Actos são tudo aquilo que provocas,
Actos são actos, e esses actos consequência mais actos.
Actos esses que desactivados devem deixar um ponto.
Ponto que não devera ser final, mas sim inicio de mais um acto.
E esse acto deriva em actos,
Actos esses que recebem actos.
Actos, actos e mais actos………
Os certos e os errados, só temos de entender os actos,
E rumar ao próximo acto.
JAM, 02-11-2009

A DISTANCA

se o mundo é grande, por vezes é minimo.
se a rua é pequena, por vezes é grande.
a vontade é a unica que faz o longe ser perto,
e o perto ser longe, á distancia da vontade desejada.
JAM 14/11/2009

ADORO MEL

Adoro Mel
Que me escorra pela boca
Me atice a língua
Que me aperte os lábios
Adoro Mel
Que me faz respirar ofegante
Que me puxa a língua
Que me aquece a alma
Adoro Mel
Que me desvanece a mente
Que me tira a razão
Que não me deixa parar
Adoro Mel
Que sai dos lábios
Que é solto do teu íntimo
Que é o culminar da tua entrega
Adoro o Mel
Causa da entrega
Causa de prazer
Causa de confiança
Adoro MEL
JAM 07-12-2009

SO SEI QUE NADA SEI

mas se sabes que nao sabes ja sabes que nao sabes, ou seja nao sabes mas sabes que nao sabes ora, sabes....
mas nao sabes o que fica uma tremenda duvida sabes ou nao sabes?? eu acho que nao sabes que ja sabes porque o saber é algo que nao se sabe, na verdade so se sabe quando outros nao sabem, por isso sei que nada sei. tu sabes e nao sabes mas eu sei que tu sabes e dizes que nao sabes porque sabes mas querias saber mais nao sabes que ja sabes muito.
fui ver se na sabias mas nao soube que sabias tanto, ora o saber e algo que nao se sabe desde que se saiba que se sabe e se sabe que nao se sabe. certo??
concluindo so sei que nada sei
JAM18/1/2010

Deus juntou-se a Saramago e fez “Ensaio no Haiti”.

Saramago escreveu “Ensaio sobre a Cegueira”, quem leu, pode tirar muitos filmes, dessa leitura seca, dura, crua, cansativa, eu criei o meu filme mentalmente que me marcou. Confesso que não gosto, não admiro Saramago, e muito menos o acho um génio, mas neste livro soube reportar a realidade e a veracidade de um holocausto.
Toda a sua historia e uma tremenda realidade possível de ser aplicada em varia áreas do ser humano, depois veio o filme em ficção, e esse foi uma copia quase exacta do meu filme mental diria que o realizador realizou pela minha mente. Controvérsias, manifestações, revoltas.
Saramago lança “Caim”, e numa controvérsia de palavras a imprensa gastou rios de tinta empolgando uma simples história que prima pela especulação de uma teoria, onde se leva a letra um livro cheio de sentido figurado. Porque Será que José Rodrigues dos Santos escreveu “Fúria Divina” sobre o problema, da interpretação do islamismo do mundo árabe e exibiu e mostrou-o de forma inteligente onde a controvérsia não vou causa de venda de livros a força, pois a qualidade é sobejamente suficiente para cada livro seu ser um estrondo de vendas.
Deus resolveu mostrar a veracidade do “ensaio sobre a Cegueira” no Haiti. Mudou algumas coisas no guião, e fez questão de o realizar, amontoando corpos, dando fome, sede, dor da perda, violência, gangs , mas deu a visão e realizou “O ENSAIO SOBRE A VISÃO “.
Este filme real realizado instantaneamente, onde Deus deu o poder da visão, a um povo pouperrimo, doente, onde a desgraça estremecida deveria ter simplesmente, ser mais uma prova de dor entre tantas outras, fazendo revelar a empatia dum povo, mas revelou mais uma vez a natureza humana.
Haiti, força de desgraça, exemplo de abandono, demonstração de a ambição pelo poder, só interessa a uns meros elementos preocupados com o seu umbigo. Onde esta aplicada as teorias de religião? Onde estão as campanhas religiosas? envio de donativos?, magotes de sacerdotes para prestar auxilio, orientar, etc?
“Ensaio sobre a Vida”, um livro, com lançamento em paralelo de um documentário em vida real, um documento que deve fazer o mundo dar inicio a realização de um outro filme
“A REVIRAVOLTA DA HUMANIDADE”.
Que sirva para alguma coisa as mortes do HAITI
JAM 18/01/2010

Comentario

Comentario a Jose Manuel Fernandes
José Manuel Fernandes Hoje percebeu-se porque Marcelo não se candidata: alguém está a vê-lo a defender na campanha interna do PSD um plano de austeridade/PEC?
Ontem às 21:46 • Comentar •GostoNão gosto!

Comentario:
Os Barões alicerçados e chumbados a ferro e fogo no aparelho desde a morte de Sa Carneiro, não querem, não conseguem e não entendem que esta na altura de deixar cair o seu baronato e omnipoder, têm vindo de eleições a eleições a cair, perder, desgastar, denegrir cada vez mais a imagem de alternativa minimamente credível, não deixam a todo o custo novas oportunidades e juntam-se e gladiam-se para manter a velha guarda e gerir as influencias e poderes obscuros.
Só quem não quis ver de que a Dra. Manuela Ferreira Leite jamais seria uma alternativa foram os institucionalizados, o tal aparelho restrito que não abdica de controlar as influências, o clube Bidelbergue acaba por espelhar o que se trata dentro do aparelho partidário e a asfixia do partido. A queda da Ferreira Leite, foi nitidamente por um erro seu de incompreensão as regras que deveria de ter tido e não as cumpriu, quando demonstrou a rotura com Espanha alguém superiormente tirou o tapete e a partir desse dia as sondagens começaram a cair pois na verdade Sócrates era mais credíveis as influências do que a própria Dr.ª.
Os Lideres do Barões, preferiram adiar uma conquista do partido a terem alguém que poderia por em causa a sua soberania de influências onde Sócrates na sua ambição pessoal é mais fiável em sustentar tal poder.
Neste momento onde é importante colocar uma cabeça credível e que volte a afirmar o PSD como uma alternativa continuam-se a gladiar para ver quem da velha guarda mantém a continuidade da instituição. Não digo que Pedro Passos Coelho seja o ideal ou este preparado mas digo sim que é a mudança que pode fazer surgir novas ideias, e uma nova onda de dirigentes com menos podres e imagem cansada de tanta fotocópia de incapacidade.
No entanto Paulo Rangel, cometeu um erro em se adiantar sem um ok do Barões que lhe custara a vitória sim porque não se pense que Pedro ou Paulo embora apóstolos de Cristo têm alguma vantagem, o braço direito do partido ira ganhar pois e necessário manter a hipocrisia partidária. Tristes são aqueles que ainda se levantam, aplaudem, e desfilam pelas máquinas partidárias que não precisam do povo para nada a não ser cobrir as conveniências dos lobbies,
Porque sejam eles quais forem lá em cima no poder só gerem em função do interesses de alguns. Se antes não era crente desses interesses depois de ler o clube bidelbergue, Jorge soros, entre outros tenho mais consciência e nítida clareza pois cada vez mais e menos encapotado, e menos escondido de que somos simples pivot num jogo real de conveniência supra partidária e supra estatal.
Por isso Marcelo, nunca se deixa comprometer, pois sabe que lhe custara mais uma vez a independência e a liberdade para assumir o poder e jamais poderá voltar e recuperar a sua bela vida impune uma 3ª vez.
JAM 15/02/2010

Comentario

Comentario a Jose Manuel Fernandes
José Manuel Fernandes Hoje percebeu-se porque Marcelo não se candidata: alguém está a vê-lo a defender na campanha interna do PSD um plano de austeridade/PEC?
Ontem às 21:46 • Comentar •GostoNão gosto!

Comentario:
Os Barões alicerçados e chumbados a ferro e fogo no aparelho desde a morte de Sa Carneiro, não querem, não conseguem e não entendem que esta na altura de deixar cair o seu baronato e omnipoder, têm vindo de eleições a eleições a cair, perder, desgastar, denegrir cada vez mais a imagem de alternativa minimamente credível, não deixam a todo o custo novas oportunidades e juntam-se e gladiam-se para manter a velha guarda e gerir as influencias e poderes obscuros.
Só quem não quis ver de que a Dra. Manuela Ferreira Leite jamais seria uma alternativa foram os institucionalizados, o tal aparelho restrito que não abdica de controlar as influências, o clube Bidelbergue acaba por espelhar o que se trata dentro do aparelho partidário e a asfixia do partido. A queda da Ferreira Leite, foi nitidamente por um erro seu de incompreensão as regras que deveria de ter tido e não as cumpriu, quando demonstrou a rotura com Espanha alguém superiormente tirou o tapete e a partir desse dia as sondagens começaram a cair pois na verdade Sócrates era mais credíveis as influências do que a própria Dr.ª.
Os Lideres do Barões, preferiram adiar uma conquista do partido a terem alguém que poderia por em causa a sua soberania de influências onde Sócrates na sua ambição pessoal é mais fiável em sustentar tal poder.
Neste momento onde é importante colocar uma cabeça credível e que volte a afirmar o PSD como uma alternativa continuam-se a gladiar para ver quem da velha guarda mantém a continuidade da instituição. Não digo que Pedro Passos Coelho seja o ideal ou este preparado mas digo sim que é a mudança que pode fazer surgir novas ideias, e uma nova onda de dirigentes com menos podres e imagem cansada de tanta fotocópia de incapacidade.
No entanto Paulo Rangel, cometeu um erro em se adiantar sem um ok do Barões que lhe custara a vitória sim porque não se pense que Pedro ou Paulo embora apóstolos de Cristo têm alguma vantagem, o braço direito do partido ira ganhar pois e necessário manter a hipocrisia partidária. Tristes são aqueles que ainda se levantam, aplaudem, e desfilam pelas máquinas partidárias que não precisam do povo para nada a não ser cobrir as conveniências dos lobbies,
Porque sejam eles quais forem lá em cima no poder só gerem em função do interesses de alguns. Se antes não era crente desses interesses depois de ler o clube bidelbergue, Jorge soros, entre outros tenho mais consciência e nítida clareza pois cada vez mais e menos encapotado, e menos escondido de que somos simples pivot num jogo real de conveniência supra partidária e supra estatal.
Por isso Marcelo, nunca se deixa comprometer, pois sabe que lhe custara mais uma vez a independência e a liberdade para assumir o poder e jamais poderá voltar e recuperar a sua bela vida impune uma 3ª vez.
JAM 15/02/2010

A diferença entre seres

A realidade esta nisso mesmo na diferença dos seres,
o mistério esta nisso mesmo o saber se algum dia se entenderam,
o desafio esta em saber que será difícil em um dia se atingir esse objectivo,
o sabor esta em sabendo de tanta diferença tentar sempre anula-la,
o interesse esta no juntar os pólos,
o eterno esta em que jamais ambos podem viver um sem o outro.

JAM 20/04/2010

O MAMARRACHO DE CASCAIS

Tínhamos um barrote em cimento intitulado “Hotel Estoril Sol”, se bem me lembro desde novinho e já cá estão alguns anitos, os comentários aquela coisa era sempre de que aquele tarolo de betão era horroroso e de demasiados andares.
Alto, sem estética, sem motivo aparente da sua causa, fazia uma barreira entre a costa e o interior do monte do Estoril, o vale do jardim de Palmela saía prejudicado, com aquela aberração, Cascais tinha aquele taco de betão a entrada tirando o prestígio que a Vila tinha.
Enchentes e dilúvios, derrubaram muros enormes e barreiras laterais, e a partir desse momento começou-se a ouvir em alterações, de uma novo hotel de substituição aquele pilar de janelas todas iguais e sem o mínimo de cabimento numa costa destas.
Anos depois surge o “Hotel Miragem”, de bom gosto, esteticamente elegante, enquadrado na arriba, coincidente com a continuação das construções, o seu perfil evolutivo e em escada permite não criar um conflito de visão, sendo embora de um estilo totalmente antagónico as construções ali existentes.
O seu arquitecto criou um ambiente natural com cascatas, varandas e espaços digno de um hotel no Mónaco, sul de França, etc, etc.
Surge a noticia da construção de um condomínio de luxo em substituição, do respectivo trengo Estoril sol. Cria-se que fosse a continuação do Hotel Miragem, a expectativa era enorme pois falava-se de algo inovador, muito vidro, arrojado, que marcaria a Vila.
Quando se começou a levantar aqueles cubos de monopólio, fiquei abismado, comecei a contar os andares e em vez de serem menos o que era o esperado , tinha mais um. Dá para acreditar?? DA!
Deixamos de ter um tarolo e passamos a ter uma serie de tarolos uns em cima dos outros e interligados, ambiente??? Esqueçam isso!
Ate podia ter a sua dignidade num outro local, e enquadramento geográfico, mas ali?? Faz fronteira com a alçada esquerda do hotel que esperava a sua continuidade e ficou ali uma parede de betão desnudada. Libertou a vista do jardim??, claro reflecte vidro, mas não, não libertou nada ate tapou mais, o índice de cobertura em relação ao jardim aumentou.
Depois aquele degrau para cima da marginal e outro para trás!! Criando um vão suspenso, na entrada de uma Vila piscatória?? Tradicional? Turística? Por favor quem encheu os bolsos??
DIGAM QUEM SE ENCHEU A CONTA DISTO?????? Levei 40 anos a levar com um trambolho sem piada e agora vou levar outros 60 com uma serie deles sem ponta por onde se pegue no enquadramento que esta.
PDM?? Onde?? E para quem?? E para alem disso vêm uma serie de negrumes armados em finos e cheio de dinheiro convencidos serem os donos do mundo empatar a vila, engarrafar o trânsito com os seus carrões em 3ª fila.
Quando se começa a aplicar punições pós governação para aqueles que em troca de uns valentes euros fazem e deixam estas aberrações serem feitas. Há esperem HÔ, isso pois casinos?? Pois, entende-se muita coisa.
JAM 24/05/2010

Homem e mulher?

Na verdade cada um tem o seu papel na sociedade e na vida.
No meu entender, essas independências não são nada criticáveis antes pelo contrário.
Penso ate que as causa dos problemas não consiste nisso mas sim na concorrência e disputa.
A independência leva a um certo poder, e quando um ser humano tem poder deixa de ter noção dos ideais e do ridículo.
Quando um ser passa a dispor de capacidade de gestão perde-se e se, se apercebe de que pode exercer num outro uma vantagem acaba por impor regras, domínio e comando.
E aí vem a natureza base de cada ser masculino e feminino, onde o macho é muito mais tolerante e menos cruel mais de adiar coisas e situações, a fêmea é mais maquiavélica, mais intolerante e recriminadora, memoriza ate sempre o seu desgosto.
Daí deus criou a postura homem na rua , mulher em casa. A estratégia era, ele por fora nunca entraria em confronto directo e competição com a fêmea, ela em casa responsável pela gestão do dia a dia, e preocupação de criar as crias, não sobrava muito tempo para perceber se o macho seria mais ou menos competitivo.
Na verdade parece conversa de machão e autoritário, mas não é. E simplesmente uma analise de características e posturas.
JAM 25/05/2010

Eis a pergunta:

Entre homens e mulheres existem diferenças óbvias ( a começar na anatomia).
Antigamente, os papéis estavam mais ou menos bem definidos: o homem trabalhava e a mulher ficava em casa a ser dona de casa e mãe.
Isto era o comum e o espectável de cada uma das parte.
No entretanto os papéis foram gradualmente sendo alterados....
Nem sempre de forma pacifica.... e nem sempre isenta de custos emocionais entre outros....

O BAILE DE MASCARAS

Delicia de foto.
O branco em cracleê, notando-se os finos veios negros contrastam com o bem desenhados lábios. a simplicidade do nariz suporta a mascara de ouro bordada a fios de ouro, enriquecendo a face que já por si embora escondida se afigura deslumbrante.
O olhar intenso de cabeça baixa, dizendo a quem olha faça a sua interpretação.
Com pensamento evasivo, percorro os canais de Veneza, em busca de uma personagem sem mascara mas que esta tão distante embora tão perto.
O sentimento de perca de possível, impossibilidade de voltar a cruzar aquele ser que no desfile de mascaras do mundo (virtual),
Trocaram olhares no cruzar das mascaras, sentiram proximidade embora a união assuste.
Rondaram, circularam, ambos sabiam das respectivas posições mas evitaram sempre um contacto. Um esquiva-se o outro aborda. Um encanta-se com as simulações, o outro perde-se no pensamento de impossibilidade de conhecimento.
Conhecem-se tão bem , mas são tão estranhos. Conjugam desejos de vidas próximas e trocas de sorrisos, mas o temor das diferenças não os deixa um contacto.
Dançam em redor, numa música no mundo mas que só eles entendem. O baile de mascaras é isso, a atracção do e pelo mistério sem se saber o conteúdo.
As mascaras belas escondem o mundo mas deixam soltar-se os aromas, as insinuações, e as essências da pureza e isso que faz mover o inerte e gelo profundo.
Um dia o baile acaba e as vestes caem, ficando as mascaras cobardemente postas com medo de se descobrir a verdade e medo de assumir o desejo.
E nos canais de Veneza que se desloca aquele que te faz mexer e estremecer ate teres coragem de o ir procurar
O baile de mascaras que surpresa nos trazes.
JAM 26/05/2010

“DIRECTO AO ASSUNTO”, na RTPN

Definitivamente não consigo ouvir o programa “DIRECTO AO ASSUNTO”, na RTPN, aquele Emídio Rangel e horroroso, sempre gostava de saber como ele é pago para defender como defende o governo, com o seu sangue, e a ferro e fogo, e o primeiro Sócrates e o santo milagroso que salvou Portugal.
Este tipo, que foi director de programas, e por especial favor entrou de novo na RTP (talvez seja isto), não deixa ninguém falar, ninguém pode ter opinião pois são desinformados, não deixa ninguém expor as suas opiniões, os outros não percebem nada de nada.
Incrível como ainda se aposta num individuo deste como comentador. Devia de ser limpador de mentes, ou debitador de doutrinas.
A factura de ser a voz do governo e tão grande que os restantes colegas, já não o suportam, toleram por questões de formato, ate Joana Amaral Dias ( BE ) e o Carlos Abreu Amorim ( PSD ), já se unem nas opiniões por exagero do ( PS ) ou seja Emídio Rangel
É triste e degradante esta posição o que se faz para se pagar a factura de uma reentrada na TV publica, pois ja nem na TSF era suportado.
JAM 11-06-2010

A LINGUAGEM SILENCIO

O silêncio é das linguagens mais velhas e das únicas que fazem parte de todas as raças e afins, existentes e presentes no Mundo. Saber falar o silêncio, saber escutar o silêncio, saber entender o silêncio, tão comum e tão raro.
O silêncio, é das coisas mais simples e comuns, nos seres e que ao correrm atrás de uma vida melhor, estarem actualizados, serem cultos, actuais, modernos, eruditos, se esquecem de saber falar, entender, escutar esta linguagem.
De tão simples, se torna complicada, de tão fácil, se torna complexa, de tão perto fica demasiado longe acabando por chamar a ruptura.
O silêncio não é silencioso, mas sim uma conversa sem som. Uma tagarelice é um falar silencioso.
A separação das pessoas dá-se porque não sabem ler o silencio.

JAM 15-06-2010

...EMPRESARIOS DE UMBIGO

Então, os nossos empresários e banqueiros, amuaram por não os deixarem vender a PT de Portugal? Coitadinho do Ricardinho, diz o povo “homem pequeno é velhaco ou dançarino” este a dançar nunca o vi nem se consta, por isso resta a segunda questão, e os amigos também não velem mesmo nada, se forem incluídos no mesmo pacote, assenta bem e não se perde nada.
Em tempos e dito publicamente, por vontade do Melo Portugal já devia ser Espanhol, eis a diferença de uns País com letra grande ou letra pequena. Espanha não embarca nestas questões, os seus empresários não se ofendem por simplesmente nem tão pouco aceitam e embarcam em uma empresa pilar da estrutura nacional seja maioritária de alguém fora do seu pais e nação, juntam-se e adquirem-na para ficar com posse Nacional.
Por isso eles são grandes. lembro-me a título comparativo de uma reportagem na TV sobre os celebres e famosíssimos cavalos LUSITANOS, raça apurada ao longo de séculos. Que com a ultima Republica e Democracia, e que em 3 décadas já se vendem garanhões reprodutores para a Américas, deixando assim perder-se o genuíno e vantagem de um produto nacional. Lembrava-me eu, nessa excelente reportagem em que foram entrevistadas varias individualidades mundiais que utilizam os garanhões Lusitanos, sobre as qualidades. Um conhecido cavaleiro tauromáquico Espanhol revelou esta espantosa teoria:
“Garanhões Lusitanos??? Não. Eles SÃO IBÉRICOS, as suas características apuraram-se em Portugal só por causa da situação geológica, de resto são uma MARCA IBÉRICA, desenvolveram-se na península.” (Logicamente também Espanhol) Eis a diferença de um espanhol, para um português, eles assumem como sendo deles o que é de qualidade, mesmo sabendo de que eles desenvolveram do tal cavalo ibérico um cavalo de excelente qualidade mas para o trabalho, agrícola e serviços de força, o LUSITANO foi sendo apurado nos pastos juntamente com os toiros e de cruzamentos com os cavalos árabes trazidos das célebres cruzadas portuguesas.
Por uns bons tostões, vendemos o que temos de nacional e bom, dando o Ouro ao bandido. Daqui a umas 3 décadas, haverá garanhões de descendência Lusa no mercado internacional a concorrerem com os LUSITANOS, que já não será a marca de referência por causa destas mentalidades do umbigo.
Voltando a PT, são raras as vezes que aceito de bom grado as atitudes do Sócrates, um vendido aos interesses pessoais, pois pela qualidade dos projectos com a sua assinatura ele não fará nem fortuna nem prestígio, como Eng. se é que é, (mas isso são outros tostões) desta vez estou inteiramente de acordo, mesmo sabendo de que ele MENTIU pois antes já tinha afirmado não iria utilizar o poder das “golden”, e espero que não se crie nova polémica das mentiras, mas pronto foi uma mentira, mentirosamente inteligente e tiro o meu chapéu GOSTEI.
A estes empresários ridículos onde criam e demonstram lucros astronómicos, sem respeito pelos seus trabalhadores e direitos nem sabem retribuir quem os ajuda a crescer, onde 80% são gestores de herança, onde não criaram do zero essas mais-valias, mas que sabem ir de helicóptero particular para as suas herdades no Alentejo se dão ao luxo de fazer complexos hoteleiros exclusivamente para uso dos convidados e amigos, onde cozinham os esquemas de usurparem e degolarem os seus empregados e negócios nacionais e compram os ministros para legalmente se fazerem estas vergonhas nacionais.
Espero bom senso, mas temo que já não o haja. Na velha guerra fria sempre dormi descansado pois sempre confiei no bom senso da humanidade aquele bom senso que distava do carregar ou não no botão vermelho. Esse bom senso provou haver, e existir, mesmo estando de gatilho pronto, e nervos em franja, Cuba foi palco disso, mesmo diferentes interesses tiveram o BOM SENSO.
Agora?? Existe um perigo muito maior ao da guerra fria perdeu-se esse respeito pelo bom senso e fazemos parte em directo de toda uma capacidade de desrespeito sem retorno e sem justiça e desprovida de esclarecimento e conclusões e fins alcançados, veja-se 11 Setembro.
Pagaram-se vidas, destruíram-se bens, onde ate hoje existem conjecturas, ideologias, sem nenhum objectivo alcançado nem lição moral concluída e de exemplo.
Esse bom senso de que os nossos empresários há muito esqueceram, e que a troco de uma politica do umbigo á distancia dos seus olhos ao umbigo, ao alcance da sua mão ao umbigo têm vindo a desenvolver, e deixado a verdade social esquecida e em piores condições.
Meu Bisavô dizia sendo militar de carreira, que Deus nos livrasse de uma guerra com a China, pois nós não tínhamos força humana idêntica, determinação, capacidade de espera, sacrifício, e muito menos seriamos capazes de sobreviver uma vida consumindo simplesmente uma tigela de arroz como base de alimento.
O que o meu Bisavô não sabia era que esse receio das forças militares seria verdade e aconteceria na sociedade empresarial, e o receio que a sociedade teria de se defrontar a batalhas com a china empresarial já chegou e vamos perder porque estamos a querer usar as mesmas armas deles e aí eles são imbatíveis ele comem uma tigela de arroz diariamente uma vida inteira como base de refeição, não morrem a fome por subnutrição eles já vencem e vão vencer muito mais.
Empresários abram os olhos e deixem a economia de umbigo.
JAM 02/07/2010

COMENTARIO

José Manuel Fernandes Será que os jornalistas não percebem que ao utilizarem o termo "coligação negativa" estão a colaborar numa descrição orweliana da realidade? (21/07/2010 facebook.)

Não amigo não percebem, alias muitos nem percebem do que falam, comentam ou divulgam simplesmente fazem um copypast de alguém de disse e pronto trabalho feito.
Eis muitas das causas dos sensacionalismos, na ribalta da tv e jornais consequência de um péssimo serviço jornalístico á procura de falatório de mão na cintura, em vez de uma discussão seria e com possibilidade de fundamento e decisões.
Veja-se os inúmeros caos sem resolução, comparando com os resolvidos., espere! Resolvidos??? Onde? Onde?? Há pois nenhum, prescrevem no tempo.
E os jornalistas correm a procura de mais um ou dois ou vários para colocarem na sarjeta e ficam impune, e pior, deambulam pela social, de papo emproado, estilo pombo galador convencidos se serem os maiores. Que tristeza.
AS VEZES PENSO QUE É PREFERÍVEL, IGNORANTE, MAS FELIZ DO QUE CONSCIENTE E IMPOTENTE PARA ESCORRAÇAR ESTAS CORJAS PARA UM ATERRO COM TONELADAS E TERRA EM CIMA.