segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ANÍBAL

ANÍBAL
Romance Histórico de Ross Leckie
Aníbal filho de Amílcar, alimentados pela sede de derrubar Roma e o seu Império.
Acabado de ler este interessante romance onde descreve toda uma vida de um grande general ANÍBAL, estratega, inventor, corajoso, criativo, Homem criado, treinado e orientado para a Guerra.
Viveu uma vida para, e por um sonho o juramento no leito de morte de seu pai Amílcar, quê seria conquistar Roma derrubar Roma.
Fez toda uma vida nómada, obcecado em melhorias de armas e estratégias de guerra, conquistando territórios e absorvendo guerreiros, lutou contra climas e terrenos, montanhas e
rios, cego por um único objectivo Roma.
Era doente pelo treino, de excelentes condições físicas e capacidade e movimentação dos seus exércitos, rodeava-se de bons conselheiros e fiéis servidores úteis.
Para ele todos os que o rodeavam tinham uma utilidade real no seu emprenho na guerra e conquistas onde o culminar era sempre ROMA,
As diplomacias não o estimulavam, nem sabia muito bem lidar com elas, deixando esses cargos para os seus amigos fiéis de eram rapidamente mortos, para não prejudicarem a essência da politica praticada, sempre em beneficio de alguns encapuçados pelo beneficio de toda a Cartago.
Foi derrotado pela idade, pelo peso dos anos, pelas cicatrizes das guerras, pelo peso das vitórias tidas onde a diplomacia incomodada e movida pela cobardia e sede de dinheiro, se divorciou dele.
Aníbal cego pela sede do juramento onde personalizou o desejo de seu pai não soube perceber de que se travavam duas batalhas, onde a silenciosa a diplomacia é sempre a pior e mais profunda mata mais sem piedade sem escrúpulos, no silêncio e através do sorriso e repasto.
Sim porque o confronto nobre e viril de um corpo a corpo, onde mesmo derrotado sabe-se a causa e o motivo, saramos as consequências e aprendemos com os erros. É visível e real, concreto. No cinismo, a guerra perde-se sem causa e sem conhecimento.
Como eu entendo este General, e como percorri todas estas linhas tentando descobrir o porque, desta ilusão já que neste tempo este mundo era movido pelo mesmo cinismo de hoje onde se vive o mesmo plano teatral mas com cenários diferentes.
Aníbal deixou um nome temível no Império onde se achavam imbatíveis e invencíveis onde pela primeira vez Roma percebeu que podia ser morta mesmo no seu coração físico e muitas vezes no seu orgulho, solva ás custas dos seus generais que tal como Aníbal, sorveram deste todo o seu valor e sabedoria. Foi o demasiado tempo que deixou isso acontecer e derrotou Aníbal.
Morreu nas, e com a suas mão, sozinho, reconhecido, mas não compreendido, com bens secretamente guardados pelo seu pai muitas décadas atrás, e não derivado do seu sucesso como general e conquistador. Levou tempo a entender os tempos, e fico nas dúvidas, se chegou a entender, de que o seu tempo a sua vida, o seu propósito, de acordar todas as manhas, teve alguma razão de ser.
Foi uma leitura leve e rápida, embora tenho demorado no meu tempo, foi empolgante, curiosa, e uma permanente e constante vontade no desenrolar da leitura estar no terreno avaliando onde está a verdadeira realidade do general. Sorvi uma serie de curiosidades e a noção de tempo, dentro do tempo, ao que com a distancia aos dos tempos de hoje, se perde com um simples passar de folha, ou clik de um computador.
Gostei, aconselho a quem goste do género.
JAM 21/02/2011

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