quarta-feira, 21 de julho de 2010

...EMPRESARIOS DE UMBIGO

Então, os nossos empresários e banqueiros, amuaram por não os deixarem vender a PT de Portugal? Coitadinho do Ricardinho, diz o povo “homem pequeno é velhaco ou dançarino” este a dançar nunca o vi nem se consta, por isso resta a segunda questão, e os amigos também não velem mesmo nada, se forem incluídos no mesmo pacote, assenta bem e não se perde nada.
Em tempos e dito publicamente, por vontade do Melo Portugal já devia ser Espanhol, eis a diferença de uns País com letra grande ou letra pequena. Espanha não embarca nestas questões, os seus empresários não se ofendem por simplesmente nem tão pouco aceitam e embarcam em uma empresa pilar da estrutura nacional seja maioritária de alguém fora do seu pais e nação, juntam-se e adquirem-na para ficar com posse Nacional.
Por isso eles são grandes. lembro-me a título comparativo de uma reportagem na TV sobre os celebres e famosíssimos cavalos LUSITANOS, raça apurada ao longo de séculos. Que com a ultima Republica e Democracia, e que em 3 décadas já se vendem garanhões reprodutores para a Américas, deixando assim perder-se o genuíno e vantagem de um produto nacional. Lembrava-me eu, nessa excelente reportagem em que foram entrevistadas varias individualidades mundiais que utilizam os garanhões Lusitanos, sobre as qualidades. Um conhecido cavaleiro tauromáquico Espanhol revelou esta espantosa teoria:
“Garanhões Lusitanos??? Não. Eles SÃO IBÉRICOS, as suas características apuraram-se em Portugal só por causa da situação geológica, de resto são uma MARCA IBÉRICA, desenvolveram-se na península.” (Logicamente também Espanhol) Eis a diferença de um espanhol, para um português, eles assumem como sendo deles o que é de qualidade, mesmo sabendo de que eles desenvolveram do tal cavalo ibérico um cavalo de excelente qualidade mas para o trabalho, agrícola e serviços de força, o LUSITANO foi sendo apurado nos pastos juntamente com os toiros e de cruzamentos com os cavalos árabes trazidos das célebres cruzadas portuguesas.
Por uns bons tostões, vendemos o que temos de nacional e bom, dando o Ouro ao bandido. Daqui a umas 3 décadas, haverá garanhões de descendência Lusa no mercado internacional a concorrerem com os LUSITANOS, que já não será a marca de referência por causa destas mentalidades do umbigo.
Voltando a PT, são raras as vezes que aceito de bom grado as atitudes do Sócrates, um vendido aos interesses pessoais, pois pela qualidade dos projectos com a sua assinatura ele não fará nem fortuna nem prestígio, como Eng. se é que é, (mas isso são outros tostões) desta vez estou inteiramente de acordo, mesmo sabendo de que ele MENTIU pois antes já tinha afirmado não iria utilizar o poder das “golden”, e espero que não se crie nova polémica das mentiras, mas pronto foi uma mentira, mentirosamente inteligente e tiro o meu chapéu GOSTEI.
A estes empresários ridículos onde criam e demonstram lucros astronómicos, sem respeito pelos seus trabalhadores e direitos nem sabem retribuir quem os ajuda a crescer, onde 80% são gestores de herança, onde não criaram do zero essas mais-valias, mas que sabem ir de helicóptero particular para as suas herdades no Alentejo se dão ao luxo de fazer complexos hoteleiros exclusivamente para uso dos convidados e amigos, onde cozinham os esquemas de usurparem e degolarem os seus empregados e negócios nacionais e compram os ministros para legalmente se fazerem estas vergonhas nacionais.
Espero bom senso, mas temo que já não o haja. Na velha guerra fria sempre dormi descansado pois sempre confiei no bom senso da humanidade aquele bom senso que distava do carregar ou não no botão vermelho. Esse bom senso provou haver, e existir, mesmo estando de gatilho pronto, e nervos em franja, Cuba foi palco disso, mesmo diferentes interesses tiveram o BOM SENSO.
Agora?? Existe um perigo muito maior ao da guerra fria perdeu-se esse respeito pelo bom senso e fazemos parte em directo de toda uma capacidade de desrespeito sem retorno e sem justiça e desprovida de esclarecimento e conclusões e fins alcançados, veja-se 11 Setembro.
Pagaram-se vidas, destruíram-se bens, onde ate hoje existem conjecturas, ideologias, sem nenhum objectivo alcançado nem lição moral concluída e de exemplo.
Esse bom senso de que os nossos empresários há muito esqueceram, e que a troco de uma politica do umbigo á distancia dos seus olhos ao umbigo, ao alcance da sua mão ao umbigo têm vindo a desenvolver, e deixado a verdade social esquecida e em piores condições.
Meu Bisavô dizia sendo militar de carreira, que Deus nos livrasse de uma guerra com a China, pois nós não tínhamos força humana idêntica, determinação, capacidade de espera, sacrifício, e muito menos seriamos capazes de sobreviver uma vida consumindo simplesmente uma tigela de arroz como base de alimento.
O que o meu Bisavô não sabia era que esse receio das forças militares seria verdade e aconteceria na sociedade empresarial, e o receio que a sociedade teria de se defrontar a batalhas com a china empresarial já chegou e vamos perder porque estamos a querer usar as mesmas armas deles e aí eles são imbatíveis ele comem uma tigela de arroz diariamente uma vida inteira como base de refeição, não morrem a fome por subnutrição eles já vencem e vão vencer muito mais.
Empresários abram os olhos e deixem a economia de umbigo.
JAM 02/07/2010

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